Veja os principais pontos da entrevista de Alexandre Kalil à rádio Super


O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), concedeu nesta quinta-feira (22) uma entrevista exclusiva à rádio Super 91,7 FM. Ao programa Alerta Super, o chefe do Executivo municipal falou sobre o avanço da vacinação contra a Covid em BH, novas flexibilizações, liberação de público nos estádios, eleições 2022, entre outros temas.

Confira os principais pontos da entrevista com o prefeito de BH:  

Volta do público aos estádios

  • “Está se preparando um protocolo. Temos que voltar aos poucos, com juízo. Afinal de contas, quando você fala com 10%, 20%, 30% de público, isso não altera financeiramente para um clube de futebol. Mas está na hora de voltar aos poucos, com juízo, faz falta para muita gente, é uma diversão. Tudo vai ter hora.”
     
  • “Vamos ter uma reunião na terça com os clubes de futebol, para ver a volta (do público), tudo dentor de protocolo, obviamente. Não podemos ter pressa, nem assodamento, nem euforia. A doença está aí, não acabou.” 

Nova flexibilização

  • “Vamos ter uma reunião na segunda-feira para tratar de novas flexibilizações, e uma reunião na terça-feira com os clubes de futebol. Não podemos ter euforia, a doença está aí. O que eu peço para a população de Belo Horizonte, na linguagem do futebol: não vamos tomar gol aos 45 minutos do segundo tempo, porque é burrice. Espero que a população entenda.”
     
  • “Belo Horizonte vai abrir mais um pouquinho, vamos abrindo devagarzinho, com calma. O importante para nós é que a população entenda que a doença não acabou.”

Vacinação

  • “Já alcançamos mais da metade da população com a primeira dose, e quase 30% com a segunda dose. Isso quer dizer que nós vamos caminhar, já entramos na fase dos trintões e vamos evoluindo.”
     
  • “Nós temos que vacinar e colocar vacina no braço do brasileiro. Qualquer vacina é muito boa. Não tem vacina melhor do que a outra. Eu, por exemplo, na minha idade de 63 anos, foi a Astrazeneca. Tomei o que me mandaram, o que a medicina mandou, o que a OMS (Organização Mundial de Saúde) me mandou fazer. Não estou escolhendo, não. Estava ansioso, louco para tomar. E chegou a minha vez, eu tomei.”
     
  • “Muita gente não está indo tomar a vacina. E a gente estava com vacinas guardadas. Quem não está tomando, vai ter aí dez, quinze dias para tomar. Se não tomar, nós vamos disponibilizar pra quem quer tomar e está com pressa para tomar.”

Candidatura ao governo em 2022

  • “Agora não é hora (de falar sobre candidatura). O povo não me reelegou para eu ficar um ano pensando em política. Tenho problemas para resolver na minha cidade. Não vou pegar o carro para ficar viajando (fazendo campanha). Na hora certa eu me dou o direito de resolver isso. Se eu tivesse certeza absoluta (sobre candidatura) te falaria agora, mas não tenho.”

Eventual chapa com Agostinho Patrus

  • “É uma boa ideia, mas não tenho compromisso com ninguém.”

​Situação atual do Cruzeiro

  • “A maior dificuldade é o Cruzeiro. Ele passa por um momento muito difícil. O Atlético já passou há muitos anos. É tudo muito pontual. Como atleticano, quando caiu, eu fiquei muito envergonhado, mas, diga-se de passagem eu estava fora do Atlético, não participei dessa queda.”
     
  • “Tudo passa. O torcedor tem que saber que por mais que ache que não passe, tudo vai passar. Vai sofrer um pouquinho, vai sofrer uns anos, mas vai passar.”

Volta às aulas do ensino médio

  • “O ensino médio vai ser liberado dentro dos protocolos. O decreto sai hoje (quinta-feira). Faculdade não tem previsão nenhuma.”

 

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