Todos dias eles fazem tudo sempre igual. Me atormentam às seis horas da manhã. Me lembram que há sei lá quantos anos eu estava sei lá onde. E me deixam com um gosto de saudade.
“Cotidiano”, uma das melhores composições de Chico Buarque, felizmente ainda não cancelada, descreve uma rotina supostamente apaixonada, mas não obstante uma rotina. Que é exatamente o que os algoritmos de quem já viajou bastante nos empurra todos os dias.
Com uma sugestiva introdução tipo, “há seis anos…”, tanto meu rolo de câmera do celular quanto o Google Fotos, toda madrugada, prepararam o que eu chamo de “pasta da tortura”.
Leia mais (02/16/2022 – 17h40)
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