‘Se não abaixar, podemos fechar a cidade’, diz secretária de Saúde de Brumadinho

Começou a valer nesta quinta-feira (7) o decreto da prefeitura de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, que proíbe o funcionamento de bares, restaurantes, academias e salões de beleza, como forma de controlar a lastração do coronavírus. No entanto, se os indicadores não diminuírem, há possibilidade de se fechar ainda mais serviços, e “trancar a cidade”.

Segundo a secretária de Saúde do município, Lilian Santos, a ocupação dos leitos é o que mais preocupa. “Nós temos um hospital de campanha com 17 leitos clínicos e dois leitos semi-intensivos. Os semi-intensivos estão ocupados, e o clínicos, nós temos 60% de ocupação”, afirmou.

Para ela, restrições no funcionamento do comércio é a melhor solução para reverter o quadro. “Nós temos um decreto aqui na cidade, que nós vamos fechar parcialmente, deixando apenas os serviços essenciais em funcionamento. Porque acreditamos que, com essa medida, tentar, daqui a 15 dias, que o quadro não piore”, disse.

“O lockdown parcial está sendo feito, mas nós precisamos que toda a população faça a sua parte. Se for necessário, se não diminuir os casos nos próximos dias, há uma possibilidade sim de fechar a cidade toda. Risco de faltar leito sempre há, porque nós não temos UTI completa aqui. Temos semi-intensivos”, completou Lilian.

Números

De acordo com a prefeitura, Brumadinho tem 1.720 casos confirmados de Covid-19 e 20 mortes em decorrência da doença.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, a expectativa é de que as consequências das aglomerações durantes as festas de fim de ano comecem a aparecer nos próximos dias.

“O aumento de casos vem sendo constatado desde o final de novembro, com registro de maior incidência na ultima semana de dezembro, porém, como há o período de incubação do vírus de até 14 dias, acreditamos que o reflexo maior das festividades de final de ano surgirão a partir desta semana”, informou.

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