Riscos fiscais levaram Copom a acelerar alta de juros, diz ata da reunião

Para justificar a aceleração do ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic), que teve a maior elevação em 18 anos na última quarta-feira (4), o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central afirmou que o risco fiscal, quando há possibilidade de desajuste nas contas públicas, foi preponderante na decisão.

“O Comitê ponderou que os riscos fiscais continuam implicando um viés de alta nas projeções. Essa assimetria no balanço de riscos afeta o grau apropriado de estímulo monetário, justificando assim uma trajetória para a política monetária mais contracionista do que a utilizada no cenário básico”, diz a ata da reunião, publicada nesta terça-feira (10).

Na ocasião, o BC elevou a Selic em 1 ponto percentual, a 5,25% ao ano, e indicou que fará nova alta na mesma magnitude na próxima reunião, em setembro, para 6,25%.
Leia mais (08/10/2021 – 09h25)

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