Padaria solidária vende pães que padre Julio Lancellotti distribui para quem vive na rua



Na estufa recém-instalada na porta de um galpão no Bom Retiro, no centro de São Paulo, pães e bolos fresquinhos são expostos. Os sabores são vários -milho, coco, malte, torresmo, banana, cenoura, laranja e fubá. Mas bem mais extensa é a produção que sai dos fornos, incompatível com a de uma padaria pequena normal da cidade.

Mas essa não é uma padoca comum. Do lado de dentro, 17 pessoas colocam a mão na massa, literalmente, e dão conta de produzir cerca de 3.500 pães e mil bolinhos todos os dias. Nem tudo é reservado aos clientes que procuram presencialmente a vendinha do Pão do Povo da Rua, inaugurada há menos de um mês, nem aos pedidos que chegam para delivery,

A razão por trás da grande produção é outra -garantir o café da manhã de cerca de 1.500 pessoas em situação de rua na capital. O projeto nasceu no ano passado, mas antes usava toda a força de trabalho para produzir comida e doá-la às pessoas sem casa espalhadas pelo centro de São Paulo. Agora, precisou apostar em uma nova forma de fechar as contas desde que as doações de dinheiro e insumo, que antes eram a única fonte de renda, despencaram nos últimos meses.
Leia mais (10/07/2021 – 13h26)

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