O que fazer com tanta raiva quando matam negros antes mesmo de eles nascerem?



Matam-nos no futuro. Antes mesmo de nascer, morremos. Física e simbolicamente, o parto é, deveras, um adeus à possibilidade de se viver plenamente a geração que deveria nos receber como a mais nova chance de recomeço. Não, o que nos espera é o adeus. Talvez esta seja a primeira palavra que aprendemos sem precisar dizê-la: adeus. Partimos.

Durante a última semana, como se fosse mancha de bolor corroendo todos os pensamentos que tive -em casa, no trabalho, nas poucas conversas com poucos amigos, nos minutos antes de dormir, no interlúdio de um sonho para outro pesadelo, naqueles instantes confusos após acordar-, a frase permaneceu.
Leia mais (06/16/2021 – 19h00)

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