Ao longo de várias décadas, as novelas foram tidas como um produto inferior da cultura brasileira. Para os estudiosos, não importava que o capítulo final de “O Direito de Nascer”, exibida pela extinta TV Tupi entre 1964 e 1965, tenha sido transmitido ao vivo do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, com as arquibancadas lotadas. Ou que “Roque Santeiro”, em fevereiro de 1986, rendesse inacreditáveis 100 pontos de audiência à Globo em seu último episódio. Novela não tinha grande valor artístico. Era descartável, para ser consumida entre um comercial e outro de extrato de tomate.
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