Indígenas xavantes recolhem sementes para restaurar o cerrado



Em uma manhã abafada de dezembro passado, oito mulheres e seu cacique deixaram a aldeia indígena xavante Ripá, na Terra Indígena Pimentel Barbosa, a bordo de um caminhão. Depois de alguns quilômetros, ao fim da estrada, começaram uma caminhada em fila indiana por trilhas quase imperceptíveis, escondidas abaixo da grama que lhes chegava ao joelho.

A sombra, pouca, vinha das árvores finas, baixas e retorcidas. “É o amor que sentimos pelas plantas, por seus frutos e sementes que nos faz caminhar sob o sol escaldante sem reclamar”, diz Neusa Rehim?Watsi?õ Xavante, filha do cacique.

A maioria dos cerca de 20 mil xavantes vive no cerrado em Mato Grosso, um mosaico de florestas e pastagens, conservação e desmatamento, que cobre 40% do estado. Apesar de mais seco e menos denso do que a floresta amazônica, o cerrado conta com fauna e flora exuberantes e únicas.
Leia mais (06/04/2022 – 15h00)

Fonte do link

Compartilhe:

Comentários