Hospital da Usiminas na Pampulha disponibilizará convênio próprio

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O novo hospital filantrópico da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), braço social da Usiminas, na região da Pampulha, será inaugurado em março do próximo ano. Já em setembro deste ano, o plano de saúde dos funcionários da Usiminas e de seus familiares, Usisaúde, que também é aceito em outros hospitais, passará a ser comercializado para a população em geral de Belo Horizonte e região. 

Atualmente, ele atende cerca de 10 mil pessoas só na capital, segundo a diretora administrativo-financeira, Flávia Braga. “Vai haver crescimento não só em BH, mas também nas cidades limítrofes”, estipula. “É um plano que terá um hospital, o que faz muita diferença. Mesmo aqui, na região de Belo Horizonte, são poucos planos que têm um hospital para chamar de seu”, completa o diretor de hospitais da FSFX, Mauro de Souza Lima.

O convênio também pode ser adotado por empresas e mais detalhes sobre os modos de adesão e serviços disponíveis serão disponibilizadas nos próximos dias, de acordo com a fundação. 

O hospital, que funcionará na antiga sede da Usiminas, no bairro Engenho Nogueira, oferecerá desde pronto-atendimento de urgência a cirurgias de alta complexidade. Em outras unidades hospitalares da fundação, em Minas Gerais, já são oferecidos tratamentos de ponta, como oncologia pediátrica, radiocirurgia — realizada por meio de ondas de rádio, sem cortes — e transplante de rins.

A nova unidade contará com cerca de 50 especialidades médicas, com intenção de centralizar os atendimentos, concentrando diversos exames de checkup no mesmo prédio, por exemplo. 

Hoje, a FSFX mantém quatro hospitais filantrópicos: em Ipatinga, Itabira e Timóteo, no Vale do Aço, e em Cubatão, na região de Santos, em São Paulo, além de um centro de odontologia que atende a diversos estados e serviços de medicina ocupacional. A compra da sede da Usiminas, hoje desocupada, foi concluída em dezembro do último ano, por R$130 milhões.   

Até metade dos leitos poderá atender à Covid-19

Desde o princípio, o hospital estará preparado para reservar leitos para Covid-19, caso ainda seja necessário no primeiro trimestre de 2022. Ele atenderá primeiramente os pacientes particulares ou com convênio, mas também deve receber demandas do Sistema Único de Saúde (SUS), o que ainda será negociado com o governo do Estado e com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Em princípio, a unidade terá 140 leitos, no total, com pretensão de chegar a 380 em cinco anos. Pelo menos metade dos leitos iniciais poderá ser revertida em leitos para pacientes infectados pelo coronavírus, segundo o diretor de hospitais da fundação, Mauro de Souza Lima.

“O fluxo assistencial separado dos demais pacientes para Covid já está definido. Dependendo do mapa de calor da pandemia na época na inauguração, vamos definir a quantidade de leitos para a doença. Trabalhamos com os cenários pessimista, conversador e otimista. Se chegarmos em março e houver outra variante do coronavírus, com necessidade de ocupar metade do hospital, temos um planejamento específico para isso. Essa não será a última pandemia e acho que as próximas surgirão antes do tempo que esperamos”, pontua Souza Lima. 

Contratações começarão em dezembro 

Por ora, o hospital está em obras, mas as contratações de profissionais da saúde estão previstas para começar em dezembro deste ano, segundo Souza Lima.

“A nossa previsão é ter um corpo clínico de 300 médicos, nessa primeira fase, e em torno de 500 a 600 colaboradores, no total. A contratação deve começar em dezembro, porque vamos gastar de dois a três meses capacitando-os”, detalha. 

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