Grupo especializado em roubo de brinquedos é alvo de operação em cinco estados

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Quatro homens suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo de cargas foram presos na operação Hot Weels que foi realizada de forma conjunta entre a Polícia Civil de Minas Gerais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Polícias Civis de São Paulo, Pernambuco, Sergipe e Bahia, além da Guarda Civil de Indaiatuba, no estado paulista. Treze suspeitos ainda estão foragidos e a organização criminosa teria causado um prejuízo de R$ 2,6 milhões em dois roubos ocorridos em solo mineiro, nos dias 19 e 21 de agosto deste ano.

O primeiro roubo ocorreu na BR-381, na altura da cidade de Frei Inocêncio, na região do Vale do Rio Doce. Já o segundo foi na BR-116, em Curvelo, na região central do Estado. Durante a execução da operação Hot Weels, foram cumpridos 17 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão.

De acordo com o chefe de operações especiais do Departamento de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), César Matoso, a quadrilha faz um trabalho bem articulado no país e teria o objetivo de vender a carga em shoppings populares e feiras livres como opções de presente para o natal.

“Eram dois carregamentos, cada um avaliado em R$ 1,3 milhão. Foram carregamentos encomendados, já que essa organização criminosa vislumbrava a proximidade do natal, o aumento da venda de brinquedos, principalmente os brinquedos que são vendidos em feiras livres em Pernambuco, Sergipe e Bahia. Então é uma carga de fácil comércio porque é um produto muito procurado”, explicou o delegado.

Dos quatro suspeitos, dois foram presos em Indaiatuba, no Estado de São Paulo, um em Salvador, na Bahia e um em Itabaiana, em Pernambuco. Um caminhão que seria utilizado nos crimes também foi apreendido. Todos os suspeitos foragidos também já foram identificados e possuem passagem pela polícia.

Atuação

De acordo com a investigação, nos dois roubos de carga ocorridos em agosto, os criminosos atuaram da mesma forma. Dois carros utilizados pela quadrilha ficavam pareados com o caminhão alvo e os suspeitos obrigavam o motorista a parar o veículo, mostrando armamento ou até mesmo chegando a atirar contra o caminhão para forçar que ele parasse.

“Eles realizaram a ação violenta e os caminhoneiros eram obrigados a parar. Dispararam contra o caminhão e  colocaram esses motoristas sob cárcere enquanto ultrapassavam as fronteira do Estado de Minas Gerais. Somente liberando os motoristas depois dessa carga ter ultrapassado os limites do Estado. Então é um nível de organização que deve ser combatido com eficiência e informação”, pontuou o delegado.

Os suspeitos de estarem envolvidos no esquema podem responder pelos crimes de organização criminosa e roubo, com uma pena que pode variar de quatro a 15 anos. A reportagem tenta contato com a empresa Hot Weels para um posicionamento sobre o assunto.

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