Grupo de professores manifesta apoio ao anúncio da PBH sobre retomada de escolas

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Professores da educação infantil e do ensino fundamental das redes pública e privada de Belo Horizonte realizaram, na manhã deste sábado (19), uma série de atos independentes em prol da volta às aulas na cidade. Os educadores expressaram satisfação com o anúncio feito nesta sexta-feira (18) pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) de que a prefeitura começou a tratar da questão do funcionamento das escolas na capital.

A maioria dos atos foi realizada virtualmente, mas um deles foi executado na praça da Assembleia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde foram colocadas carteiras escolares, simbolizando uma sala de aula vazia.

Em um comunicado, os professores — que fazem parte do grupo que espalhou outdoors na cidade reivindicando o retorno das atividades das escolas — afirmam que confiam na abertura, em fevereiro de 2021, com protocolos sanitários.

“Seguiremos acompanhando os passos do comitê e auxiliando na conscientização da sociedade quanto a medidas sanitárias para o controle da pandemia, tornando possível a abertura das escolas em 1º de fevereiro de 2021 para acolher nossas crianças e cumprir a nossa função de proteção da infância e da adolescência. Esperamos que as cidades do interior do estado trabalhem com o mesmo objetivo”, diz o texto.

Segundo a professora da educação infantil, Mariana Borchio, após nove meses longe das escolas, muitas crianças tiveram a saúde mental prejudicada e desenvolveram depressão, sinais de irritabilidade e agressividade. “Estamos fazendo as crianças sofrerem muito e pagarem a conta”, pontua.

Nesta sexta-feira, o prefeito Alexandre Kalil disse que estudos internacionais recentes indicam que as instituições de ensino “não são um antro de contaminação” do coronavírus. De acordo com ele, os protocolos (para o funcionamento das escolas) estão prontos. “Começo na segunda-feira a tratar desse assunto para, no ano que vem, fazermos aquele plano pedagógico de tentar fazer dois anos em um na escola fundamental”, declarou Kalil.

No entanto, conforme o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, ainda não é possível precisar uma data para o retorno presencial das atividades. “Nós todos queremos a volta das escolas, mas nos preocupa a transmissão do vírus na comunidade. Embora estudos recentes apontem para a possibilidade de as escolas não serem um grande centro de disseminação da doença, isso é verdade em situações em que a transmissão comunitária é pequena, o que não é o caso de Belo Horizonte”, disse.

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