Governantes são maduros para digerir recado das ruas e ter inteligência emocional, diz executivo

Apesar da tensão dos últimos dias com os protestos bolsonaristas e o? ensaio de uma greve de caminhoneiros, Marcos Maluf, presidente da Necton, afirma que a visão a longo prazo é a de que o Brasil ainda é um país com oportunidades.

“Mas é sempre melhor que tenhamos uma pacificação entre os Poderes para que o curto prazo seja menos volátil”, afirma ele. Na visão de Maluf, a situação deve se acomodar e os Poderes devem ter mais parcimônia no diálogo.

“Os fundamentos de longo prazo permanecem inalterados e, de certa forma, até melhoraram um pouco. E, no curto prazo, o diálogo entre os Poderes é o melhor que podemos esperar. Acho que os governantes são maduros para digerirem o recado que as ruas entregaram no dia 7 de Setembro e entregarão no dia 12, e representar a população com parcimônia e inteligência emocional”, diz.
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Ele avalia que a paralisação dos caminhoneiros não estava na conta do mercado financeiro, que viu a Bolsa ter o pior pregão desde março na quarta (8) antes de se recuperar na quinta (9), mas diz que Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Freitas, conseguiram desarmar a situação.

Para Maluf, a alta na taxa de juros, que a Necton prevê alcançar 8% no final do ano, vai abrir um novo leque de produtos de renda fixa para pessoa física na corretora, e não deve assustar novos investidores que foram atraídos para a corretora com os juros em baixa.
Leia mais (09/10/2021 – 17h40)

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