Em ano com poucas injustiças, maior disputa no Emmy se dá entre minisséries



A Academia de Televisão dos Estados Unidos, cujos associados votam nos prêmios Emmy, é conhecida pelo conservadorismo. Durante muitas décadas, a mais importante premiação da TV americana favoreceu grandes sucessos de audiência, em detrimento de programas de maior qualidade. Também era comum que um mesmo ator fosse agraciado pelo mesmo papel durante anos a fio, enquanto sua série estivesse no ar.

Em alguma medida, tudo isso ainda acontece, mas, nos últimos tempos, o gosto da Academia vem se alinhando ao da crítica. A maior razão é o avanço da TV paga e, mais recentemente, das plataformas de streaming, cujas produções costumam ser mais ousadas ?e mais “de nicho”? do que as da TV aberta. Simplesmente não deu para ignorar títulos como “Família Soprano”, “Mad Men” ou “Breaking Bad”, que mudaram o curso da história da TV.

Algumas mudanças nas regras também influíram nos resultados. Antigamente, cada categoria podia ter, no máximo, cinco indicados. Hoje algumas podem chegar até oito, o que reduziu drasticamente o número de injustiçados. Mas o aumento de concorrentes também deixou as corridas mais acirradas, gerando, vez por outra, resultados surpreendentes.
Leia mais (07/14/2021 – 13h00)

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