Conter a China não é uma opção viável

Como os Estados Unidos devem reagir à ascensão da China? Essa é uma das maiores perguntas que o novo governo dos Estados Unidos enfrenta.

?Muitos americanos afirmam que uma forma de contenção é factível. De fato, esse é um dos poucos pontos em que o governo de Joe Biden e o de seu antecessor tendem a concordar. Pode-se também ver a vantagem política: inimigos comuns podem unir um país dividido. Mas essa é realmente uma política viável? Acredito que a resposta é não.

Tal visão essencialmente de soma zero do relacionamento EUA-China é expressa por Clyde Prestowitz em “The World Turned Upside Down: America, China, and the Struggle for Global Leadership”, recém-lançado. Ele insiste que “não há disputa entre a população chinesa e a dos Estados Unidos”.

Sua objeção é sobretudo ao Partido Comunista. Uma visão semelhante infunde o texto “The Longer Telegram”, do Atlantic Council, escrito por uma anônima “ex-autoridade graduada do governo” (em referência ao célebre longo telegrama de George Kennan de fevereiro de 1946, que propunha a contenção da União Soviética).
Leia mais (02/02/2021 – 23h15)

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