Cavalo é sacrificado em Nova Lima após ser atropelado e cena causa comoção


Um cavalo precisou ser sacrificado pela Polícia Militar após ser atropelado na avenida José Bernardo de Barros, no bairro Cascalho, em Nova Lima, na região metropolitana. A ação foi acompanhada por um veterinário da prefeitura que deu todas orientações.

Apesar do animal estar bastante ferido e o profissional apontar que o sacrifício seria a única saída para amenizar o sofrimento, a cena gerou comoção em quem estava no local.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, o proprietário do cavalo, de 34 anos, afirmou que estava cavalgando na via, quando o animal de assustou, pulou no canteiro central, invadiu a contra-mão da via e foi atingido pelo caminhão. O dono do cavalo, que estava sobre ele, pulou antes que o animal fosse atingido e, por isso, não teve ferimentos. 

O boletim de ocorrência detalha, ainda, que um veterinário da Prefeitura de Nova Lima foi chamado ao local e constatou que o animal estaria com o globo ocular esquerdo para fora e a uma das canelas traseiras quebradas. Dessa forma, estaria dependurada apenas pela pele do animal. 

Diante da grave lesão e do animal estar agonizando, além da impossibilidade de remoção do cavalo do local, o documento aponta que o veterinário orientou pelo sacrifício do animal, via tiro, disparado por um policial militar.

O video com a cena repercutiu na cidade e dividiu opiniões. Um morador que pediu para não ser identificado questionou a ação. “Se fazem isso com o cavalo, imagina com humanos? É muita covardia”, disse. 

O investigador de polícia, Ivan Lima, 49, diz que havia passado pelo local pouco tempo antes do animal se acidentar. “Eu sei que comove muitas pessoas, eu fiquei muito chocado com o vídeo, mas gostaria de ressaltar que o policial militar agiu, ao meu ver, corretamente, uma vez que um cavalo daquele deve pesar em torno de 400 Kg e a remoção dele seria demorada e agonizante pro animal”, pontua. 

No boletim de ocorrência, os policiais militares que atenderam a ocorrência também justificaram que, no caso de enfermidades e ferimentos que tragam situações agonizantes e no caso de não haver outros recursos, os policiais podem agir de tal forma, como preconiza o regimento interno.  

O caso vai ser investigado na 2 Delegacia de Polícia Civil da cidade. A reportagem solicitou e aguarda um posicionamento da prefeitura de Nova Lima sobre o caso.

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