Após quebradeira no estádio, equipe do Boca fica em silêncio em delegacia de BH

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A Polícia Civil informou que abriu inquérito para apurar o caso envolvendo jogadores e outras pessoas da comissão técnica do Boca Juniors, que praticaram atos de vandalismo após partida contra o Atlético, no Mineirão, por uma vaga na Libertadores. Em conversa com a imprensa, na tarde desta quarta-feira (21), os delegados informaram que os envolvidos na confusão permaneceram em silêncio durante o tempo que estiveram na Delegacia de Plantão 4 (Deplan) do bairro Alípio de Melo, na região Noroeste de Belo Horizonte.

Dos sete conduzidos, dois foram autuados em flagrante pelo crime de dano qualificado e pagaram, cada um deles, uma fiança de R$ 3 mil. Outros quatro integrantes do time assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos crimes de lesão corporal e desacato. Não ficou constatada a participação do sétimo conduzido nos atos de vandalismo. Os nomes não foram divulgados.

“Ontem à noite, após o jogo pela Libertadores da América, ocorreu uma confusão generalizada entre os jogadores desse clube argentino com seguranças do clube brasileiro (Atlético). Essa confusão terminou em alguns danos no estádio Mineirão, administrado pela Minas Arena. Dois jogadores arremessaram bebedouros causando danos nos equipamentos. Foi feita a lavratura do auto, arbitrada a fiança, o valor foi recolhido e os integrantes da equipe liberados”, explicou o delegado Luiz Otávio Matozinhos.

Segundo ele, o inquérito instaurado será encaminhado à Delegacia de Eventos, onde as investigações vão continuar e, com a conclusão dos autos, o caso será encaminhado à Justiça.

Envolvidos na confusão vão precisar comparecer à audiência

Os quatro homens que assinaram o TCO se comprometeram a comparecer à audiência, quando marcada. “O TCO é uma espécie de prisão em flagrante, onde é oferecido aos autores a possibilidade de evitar a prisão mediante a assinatura de um termo de compromisso. Eles assumem o compromisso de, posteriormente, comparecerem a uma audiência. Nessa audiência estarão presentes o Ministério Público, o judiciário e vão chegar a um acordo, que é chamado de transação penal. Caso essa primeira audiência não chegue a uma definição, o processo pode ter seguimento para uma ação penal”, explicou o delegado Henrique Miranda.

Questionado pela reportagem de O TEMPO se os envolvidos podem mandar representantes, o delegado reforçou que o grupo assumiu o compromisso de participar da audiência. “A princípio, eles têm que comparecer na audiência, se comprometeram e por isso foram liberados. Agora, essa parte a seguir, é uma tramitação na Justiça, depende da atuação dos advogados deles junto ao poder judiciário. A gente não vai entrar nessa parte. Até em razão da pandemia existem uma série de procedimentos que foram adotados no âmbito da polícia como no judiciário. A gente não pode dar esse tipo de informação precisa”, detalhou o policial. 

As imagens gravadas da ação podem  ser objetos de perícia ou análise mais apurada futuramente e podem ajudar na identificação de outros envolvidos. Caso tenha, eles podem responder também pelos atos praticados.  

Exame de corpo delito 

Segundo o boletim de ocorrência, 13 pessoas foram colocadas como vítimas, sendo que 11 compareceram à delegacia e manifestaram o desejo pelo prosseguimento do caso na Justiça. Foram expedidas guias de exame de corpo delito. Entre as vítimas estão policiais militares. 

Fiança fica em juízo 

O valor arrecadado de fiança, ao todo R$ 6 mil, fica depositado em juízo. “Depende do final das investigações e do processo. Se realmente ficar demonstrado, provado depois da instrução que eles cometeram o ilícito permanece. Caso contrário, (o valor) é restituído para eles, mas isso vai depender da Justiça”, detalhou o delegado Luiz Otávio Matozinhos.

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