A ciranda do tempo no carrossel do hipocampo



A neurocientista de plantão aqui descobriu nestas Olimpíadas que tem preferência descarada por esportes que colocam à prova a capacidade do cérebro de criar seu próprio tempo: nado sincronizado (“nado artístico” é o cacete), saltos ornamentais sincronizados, ginástica rítmica sincronizada entre moças e seus bambolês, bolas, pinos e fitas no ar ou, pra complicar de vez, tudo isso vezes cinco de uma vez só, trocando seus “aparelhos” entre si. Sim, tem a parte em que a música ajuda, ao dar o mesmo compasso externo a todas as moças. Mas os rapazes dos saltos ornamentais sincronizados ?e claro que as moças também? não têm esse luxo; no máximo, contam um-dois-três-quatro em voz alta, o que dá o ritmo aos primeiros passos, mas depois disso, boa sorte para manter a sincronização.
Leia mais (08/09/2021 – 19h00)

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