A balbúrdia eleitoral

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A balbúrdia em torno da urna eletrônica é puro Bolsonaro. Parafraseando Hofstader, no clássico “The Paranoid Style in American Politics”, de 1964, é exemplo do estilo paranoico. As eleições acabaram sendo uma das poucas questões em que ainda se pode fazer alarido. (O autoritarismo do STF é outra). Pode-se fingir que não é governo, é vítima.

A denúncia sobre uma conspiração no dia das eleições é consistente com um espírito antissistema, que tem se mostrado crucial para o sucesso eleitoral na nova onda populista global. Eis o Leitmotiv principal da investida denuncista. A balbúrdia poderia servir para mobilizar o núcleo duro de apoiadores; flexionar músculos visando eventuais retaliações futuras; e, não menos importante, monopolizar a agenda pública em torno do assunto. Mas há custos -não desprezíveis- que não foram antecipados. O
saldo líquido é negativo.
Leia mais (08/07/2022 – 22h40)

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